sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Contos da Terra Quente


“O Senhor da Terra Quente e outros contos” de António Fortuna
9 desenhos de Espiga

Viva o Cardeal D. Henrique
No Inferno muitos anos
Que nos deixou Portugal
Entregue aos Castelhanos
(quadra popular)


Um frio matinal, vindo de Espanha, fustigava a Terra Quente. Manuel alimentava os animais, fortalecendo-os para as tarefas do dia que rompia negro como a alma das gentes do Pópulo. O nevoeiro cerrado escondia a esperança de encontrar um rumo e contrariar a orfandade em que se encontravam. Aquele não era como o nevoeiro do Tejo, trazido por alguma corrente quente do norte de África.
Manuel e o filho, Luiz, apresentaram-se com os bois, como de costume, à portada do Conde para ganhar a jeira. (...)

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também os títulos “Da Rua dos Poetas” (poesia) de 2006, “A Chave do Degredo” (sonetos) de 2007 e “Sonata ao Douro” (poesia) Prémio Nacional de Poesia 2010 Fernão de Magalhães Gonçalves,  e “Frescos da Memória” (contos) de 2010, “O Sétimo Sentido” de 2013, “Terra” colectânea de poesia e fotografia de Cultura Que Une]

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Ultreia! - caminho sem bermas


“Ultreia! Caminho Sem Bermas” de António Sá Gué

«Neste livro, descrevo o caminho e as impressões colhidas ao longo do “Caminho Francês”, e vou garatujando um segundo caminho paralelo a esse: o caminho do conhecimento e do não-conhecimento. Este é o caminho simbólico do Daniel, um professor, um artificie de consciências, que ao longo do seu trajecto tenta, em todos os momentos, melhorar enquanto pessoa, encontrar dentro dele a melhor forma de andar ao longo desta senda que é, ao fim e ao cabo, o caminho da vida.»

O livro Ultreia! Caminho sem Bermas de António Sá Gué, é uma obra intimista onde a partir das impressões colhidas ao longo de uma peregrinação por ele realizada em 2009, caminho esse conhecido por “Caminho Francês”, descreve paralelamente a esse caminho, um outro, mais reflexivo, interior e muito próprio.

António Sá Gué é o pseudónimo do Tenente-coronel António Manuel Lopes. Nasceu em 1959, em Carviçais, Concelho de Torre de Moncorvo, em plena Terra Quente Transmontana.

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[também disponível do autor os títulos: ”Na Intuição do Tempo”, “As Duas Faces da Moeda”, “Fermento da Liberdade”, “Fantasmas de Uma Revolução”, “Contos dos Montes Ermos”, “Quadros da Transmontaneidade”, “O Manco Entre Deus e o Diabo”, “Em Busca do Ser”, “O Hominídeo Humanizado”]

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

azulejo Portugal


magnético azulejo Portugal

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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Notas de uma viagem a Portugal


“Notas de Uma Viagem a Portugal e Através de França e Espanha” de Heinrich Friedrich Link
trad., introd. e notas Fernando Clara ; rev. Graça Pais Ferreira

 A ideia de uma «crise da consciência europeia» no século XVIII, segundo o título do célebre estudo de Paul Hazard, passou por uma realidade em que, entre outros aspectos, se retraçaram as fronteiras dos Estados e empurraram as suas margens para um espaço geográfico mais amplo. A literatura de viagens reclamou o seu espaço, e a sua importância mede-se numa época em que, à medida que o século caminhava para o seu final, as fronteiras do «ver» e do «ouvir» se ampliam às margens do «ler»: a civilização das Luzes marca o grande começo da leitura que o vernáculo, ganho em todo o lado, difundiu como nunca até então. A Península Ibérica foi, na segunda metade de setecentos, alvo do olhar de inúmeros estrangeiros - o próprio Link afirmou ter lido «todos os relatos de viagens em Portugal que conseguiu obter» e, pelo seu lado, procurou «descrever imparcialmente o carácter dos seus habitantes, o seu modo de vida e, sem dar por isso, uma apologia transformou-se num relato de viagem.»

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[também disponível: “Diário de William Beckford em Portugal e Espanha”]


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

revista Geia, João de Araújo Correia


revista “Geia” n.º 4, Outubro 2015

«A Tertúlia João de Araújo Correia acaba de editar um novo número, o 4, da sua revista GEIA. Nesta revista poderão ler vários artigos resultantes de comunicações do último Fórum em que se debateram as similaridades entre Aquilino Ribeiro e João de Araújo Correia. Também podem tomar conhecimento de várias atividades realizadas ao longo do ano pela Tertúlia, conhecer três cartas inéditas do escritor para o seu amigo Manuel Mendes sobre o autor das Terras do Demo e ler os diversos textos de apresentação do livro CONTOS BÁRBAROS. De destacar o texto de Hannelore Riela-Martinowsky, a menina que inspirou o título do livro MONTES PINTADOS. Trazida pela Caritas em 1948, para Portugal, fugindo aos horrores da guerra, escreveu para a GEIA um testemunho emocionado e sentido dessa sua vivência no Douro, em que conheceu a família Araújo Correia.»

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[também disponível: “Geia” n.º 1 (Dezembro 2009), n.º 2 (Dezembro 2011), n.º 3 (Setembro 2013)]

domingo, 25 de setembro de 2016

Mountains 2016


A livraria Traga-Mundos foi convidada para participar com uma banca de livros, e mais algumas coisas e loisas, no seminário “Mountains 2016” – X Convenção Europeia da Montanha e a I Conferência Internacional sobre Investigação e Desenvolvimento Sustentável em Regiões de Montanha | X European Mountain Convention and I International Conference on Research for Sustainable Development in Mountain Regions, nos dias 3, 4, 5, 6 e 7 de Outubro de 2016, no IPB – Instituto Politécnico de Bragança, em Bragança.


sábado, 24 de setembro de 2016

Xornada de literatura oral: historias de arraianos

A livraria Traga-Mundos foi convidada para participar com uma banca de livros, e mais algumas coisas e loisas, no evento “Historias de Arraianos”, xornada de literatura oral, dia 1 de Outubro de 2016, sábado, pelas 17h00, nas instalacións da S. C. D. X. Fontefría, Complexo Turístico “O Corgo”, em Muíños, Ourense, Galiza.



sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Victorianas - mulheres revolucionárias / libertárias


“Victorianas” de Marília Miranda Lopes

«Em "Vitorianas", Marília Miranda Lopes, transporta o leitor até ao século XIX, imergindo com subtileza num dos aspetos mais intrigantes da sociedade da época: a condição feminina. Uso o termo "condição" não no intuito tendencioso de exprimir uma contenda ou imposição. Na realidade, o espaço do feminino é em qualquer época um espaço plenificado e complexo que não se pode reduzir a uma questão exclusiva do género sem que nela estejam presentes análises sociológicas, culturais e espácio-temporais.O olhar da autora é contudo empático com a reinterpretação dos papéis de género: os seus deveres e obrigações, contributos e expectativas." "Ao longo desta obra vamos conhecendo as várias Victorianas: as que escrevem à máquina, as que arranjam os cabelos, aquelas de vida mesquinha ("Nas vossas amesquinhadas vidas, senhoritas"), os brocados, os cristais e as renda. A sexualidade: a que se utiliza, a que se disfarça e a que se finge disfarçar.» Sara F. Costa

As Victorianas constituem assim “também, uma singela homenagem às mulheres revolucionárias / libertárias que defenderam (no século XIX e princípio do século XX) a justiça, a liberdade e a igualdade de direitos sociais, políticos e culturais.”

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[também disponível da autora os seguintes títulos: “Geometria”, “Framboesas” – teatro para a infância, “Templo”, “Duendoro – Era uma vez um rio...” com ilustração de Manuela Bacelar, “Castas”]

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

méis: urze, bosque, rosmaninho, milflores


méis: urze, bosque, rosmaninho, milflores – novas etiquetas

APIBÉRICOS é uma micronanoempresa apícola criada em 2011 que já conta na vitrina com dois importantes prémios de mel no seu primeiro ano de percurso, Primeiro prémio de mel de urze da X Feira de Mel e Artesanato de Pedras Salgadas e Terceiro prémio no Concurso Nacional de Méis Claros no XII Fórum Nacional de Apicultura.
Os seus apiários estão situados em zonas praticamente esquecidas da região de Trás-os-Montes, Portugal. A especialidade desta empresa é a produção de enxames, no entanto, como produto secundário, atualmente produzem uns dos melhores néctares do pais, mel de urze, bosque e rosmaninho. Dada a pequena quantidade conseguem um produto de altíssima qualidade muito valorado nos mercados mais exigentes e nos paladares de miúdos e graúdos.
A empresa conta com uma jovem equipa altamente qualificada, preparada para o acompanhamento técnico em todas as áreas relacionadas com a apicultura.

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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A loba e o rouxinol


“A Loba e o Rouxinol” de A.M. Pires Cabral

O romance A Loba e o Rouxinol tem por cenário o mundo fechado de uma pequena vila transmontana, nos anos 60 do século passado. A história é contada na primeira pessoa por um filho da personagem central, após a morte deste. Trata-se de um comerciante à moda antiga, hirto numa certa concepção de dignidade profissional e incapaz de se modernizar, o que leva a loja a uma progressiva decadência. Para além disso, desenvolveu um processo psicopático de identificação com a casa onde vivia com a família e da qual foi forçado a mudar-se.
Repercutem, nesta história e neste cenário, diversas referências fundamentais que fizeram a história dos anos 60 em Portugal, como a emigração, a guerra colonial, a ditadura e a consequente dialéctica situação/oposição, filtrado tudo pela visão conservadora e provinciana da vilória, que o narrador, estudante em Coimbra durante a crise académica de 62, procura pôr a nu.

"Pires Cabral organiza a elegia, agora, de uma época do pequeno comércio e da palavra honrada, em fundo de guerra colonial e de nascente pato-bravismo na construção imobiliária, que vai alterar a fisionomia das praças. "A Loba e o Rouxinol" lê-se em quatro horas de puro gozo narrativo e vocabular; a composição das figuras, sobretudo de família ligada ao espírito do lugar, fixa um quadro exemplar também a desagregar-se nos idos anos 60." Ernesto Rodrigues, in Expresso, Actual

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[também disponível do autor os seguintes títulos: “O Cónego” (romance); “O Diabo Veio Ao Enterro”, “O Porco de Erimanto”, “Os Anjos Nús” e "A Navalha de Palaçoulo" (contos); “Como Se Boch Tivesse Enlouquecido”, O Livro dos Lugares e outros Poemas”, “Que Comboio É Este”, “Arado”, “Antes Que O Rio Seque”, “Cobra-D’Água”, “Gaveta do Fundo” e “A Noite Em Que A Noite Ardeu” (poesia); “Trocas e Baldrocas ou com a natureza não se brinca” com ilustrações de Paulo Araújo (infanto-juvenil); “Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro” Volume I – A-E, 568 p. e Volume II – F-Z, 606 p.; “Páginas de Caça na Literatura de Trás-os-Montes” (selecção de textos e organização, antologia); “Aqui e Agora Assumir o Nordeste” (antologia) selecção e organização de Isabel Alves e Hercília Agarez; “As Águas do Douro” coordenação Gaspar Martins Pereira; “Telhados de Vidro” n.º 3, n.º 6, n.º 9, n.º 11, n.º 18, n.º 20, n.º 21; “Guerra Junqueiro: A Musa Dual” (antologia) introdução, selecção de textos e organização de A.M. Pires Cabral]


terça-feira, 20 de setembro de 2016

Beirute, Manaus, Porto, São Paulo, Luanda, Rio de Janeiro, Amapá


“Longe de Manaus” de Francisco José Viegas
Grande Prémio de Romance e Novela da APE

«Depois de iniciar uma investigação sobre a morte de um homem desconhecido encontrado num apartamento dos arredores do Porto, Jaime Ramos é levado a percorrer caminhos que o transportam entre Portugal, o Brasil e a memória de Angola. Nesse triângulo vivem personagens solitárias que desaparecem sem deixar rasto e cujas biografias tenta reconstruir a partir do nada, socorrendo-se apenas da sua imaginação. Esse percurso transportará o leitor da Beirute do século XIX até ao coração da Amazónia e à Manaus contemporânea, do Porto a São Paulo, de Luanda ao Rio de Janeiro e ao Amapá, da guerra de Angola e da Guiné aos apartamentos vazios onde são recolhidos cadáveres, memórias e silêncios. Este cruzamento de geografias e de tipos humanos provoca alucinações no próprio narrador, que ora escreve em português de Portugal, ora em português do Brasil, e no investigador Jaime Ramos, que é obrigado a inventar histórias de perdição para que o seu mundo tenha algum sentido.


Reconstruindo a própria linguagem do romance policial, subvertendo as suas regras, escrito em tons e linguagens distintos, Longe de Manaus é o romance da solidão portuguesa, o retrato distante e desfocado de um país abandonado às suas memórias e ao seu desaparecimento.»

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[disponível também do autor os seguintes títulos: “Morte No Estádio”, “Um Crime Capital”, “Um Céu Demasiado Azul”, “O Coleccionador de Erva”, “As Duas Águas do Mar”, “Um Crime Na Exposição”, “O Mar Em Casablanca”, “A Poeira Que Cai Sobre a Terra e outras histórias de Jaime Ramos”; “Lourenço Marques”; “Liberal à Moda Antiga”, “Dicionário de Coisas Práticas”; “Metade da Vida”, “Se Me Comovesse o Amor”; “A Dieta Ideal – receitas familiares e saborosas”]

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Douro | Duero | Douro Valley | Le Douro


“Douro – Viagens e Histórias” (PT) | “Duero – Viajes e Historias” (ES) | “Douro Valley – Journeys and Stories” (GB) | “Le Douro – Voyages et Histoires” (FR) | “Douro – Reisen und Geschichten” (DE) – em 2.ª edição, repaginada




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domingo, 18 de setembro de 2016

Não me morras...


“Não Me Morras” de Eduarda Chiote

Delicadeza

Essa delicadeza, cada vez mais difícil, pela qual se perde 
a vida, como a entendo, 
pratico. 
Essa subtileza de pesadelo branco, como a sinto 
extrema sempre, 
às vezes. 
Ingénua - um animal discreto; sem dono 
e sem direitos. 
Por ela arrisco um aceitar alguém 
que nunca foi 
criança. 
Um ler que me não prende mais a atenção, um ser gentil 
para com uma pessoa ingrata 
- um cultivar uma paixão isenta 
"dos cardos do contacto". 
Um não precisar esclarecer seja o que for, 
pois tudo na vida é afinal 
bem mais sério 
do que parece. 
É por essa gentileza
que se um grito me chega ao ouvido
prefiro escutar nele o cheiro de um corpo que se perdeu
do meu
e ainda assim dizer
Deus seja louvado,
oxalá ele consiga agora ficar
silencioso qual rasto de leitura sem palavra.
Sim, é por essa gentileza, mulher poeta ou homem sensível
- não me distingo nem de um nem do outro -,
que muito embora as minhas esperanças
se tenham desfeito há muito
me permito, e não obstante um total desencanto,
acreditar, ainda, numa simpatia sem despeito;
pois e em virtude dessa mesma gentileza,
não quero saber mais do que me dizem
ou confiar menos do que o desapontamento
me permita.
Estou consciente
de que as criaturas ou coisas imprestáveis podem ser justas
e belas,
e de que chegaremos, meu delírio,
à mansidão, se o coração enciumado
se não puser de fora
- se o coração se tornar generoso e vigilante
como a espera das folhas
de que a copa carece
em pleno inverno.


Por isso, se te disser que sinto frio,
que a água da chaleira
evaporou,
mas que de vez em quando sempre,
às vezes,
o embaraço do vapor em que ela se dissolve
deixa uma gota mais aflita
no desamparo em que me acolhes,
lembra-te da comoção
que me embarga a voz, quando, após uma longa
ausência, apareces, para e de cada vez
que tal acontece, te ires
definitivamente
embora.

Eduarda Chiote, in 'Não me Morras'

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[também disponível da autora o seguinte título: “Branca Morte”]


sábado, 17 de setembro de 2016

Teixeira de Pascoaes e Espanha - epistolário


“Teixeira de Pascoaes e Espanha” de Lurdes Cameirão
“Epistolário Espanhol de Teixeira de Pascoaes (Cartas de intelectuais espanhóis a Teixeira de Pascoaes” de Lurdes Cameirão
2 volumes

«A partir da obra de Pascoaes, procuraremos mostrar o grande conhecimento e interesse que o nosso poeta dedica a tudo o que diz respeito ao povo espanhol, através das referências constantes que faz à Espanha, evocando os seus escritores e as suas obras, os seus mitos, heróis e santos, a sua religião, as suas expressões pitorescas, a sua paisagem, bem como a fraternidade ibérica que nele está sempre subjacente, razão pela qual Miguel de Unamuno o considerou "português ibérico".» Lurdes Cameirão

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[da obra completa disponível de Teixeira de Pascoaes, temos os seguintes títulos: "Arte de Ser Português", "Marânus", "São Jerónimo e a Trovoada", "O Bailado", "A Beira (num relâmpago) / Duplo Passeio”, "Belo / À Minha Alma / Sempre / Terra Proibida", "Ensaios de Exegese Literária e Vária Escrita", "Livro de Memórias", "Londres. Cantos Indecisos. Cânticos", "Napoleão", "Para A Luz / Vida Éterea / Elegias / O Doido e a Morte", "O Penitente (Camilo Castelo Branco)", "O Pobre Tolo – prosa e poesia", "São Paulo", "Senhora da Noite / Verbo Escuro", “D. Carlos – drama em verso”, "As Sombras / À Ventura / Jesus e Pã", "Anjos e Fantasmas (textos e imagens)", "Jesus Cristo em Lisboa" com Raul Brandão. Ainda o álbum "Desenhos" Teixeira de Pascoaes, "Cartas a Teixeira de Pascoaes" de Albert Vigoleis Thelen, "Fotobiografia Teixeira de Pascoaes" de António Mega Ferreira, “O essencial sobre Teixeira de Pascoaes” de Maria das Graças Moreira de Sá, “Trinta Anos de Dispersos sobre Teixeira de Pascoaes” de António Cândido Franco; “Cartas para a Casa de Pascoaes” de Mário Cesariny; “Princípio e Manifestação – Metafísica e Teologia da Origem em Teixeira de Pascoaes” de Paulo Borges, volume I e II; “O Messianismo de Teixeira de Pascoaes e a Educação dos Portugueses” de Manuel Ferreira Patrício]

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

vinho espumante: tinto bruto


Penagoyam | Douro

vinho espumante | método clássico | tinto bruto

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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

os 3 reinos n.º 1


revista “os 3  reinos” n.º 1

Neste número contaremos com Chus Pato, Alba Torres, Alejandro Céspedes, Antero de Alda, Alex Gozblau, Ana Paula Inácio, Ángela Segovia, Antonio Orihuela, Arturo Borra, Daniel Conde Casado, Francisco Ide Wolleter, Genaro da Silva, Gil Peixoto, Golgona Anghel, Gonzalo Hermo, José Pinto, Manuel de Freitas, Mario Regueira, María Ramos, Miguel de Carvalho, Otília Monteiro, Paulo Araújo, Susana Araújo, Raida Rodríguez Mosquera, Renato Filipe Cardoso, Rui Pires Cabral, Sara Torres, Sonia Buena, Tati Mancebo e Tiago Ribeiro Patrício.

Dia 16 de Setembro, sexta-feira, das 22h00 às 22h45: apresentação do n.º 1 da revista “Três Reinos” – poesia em português, galego e castelhano, por Genaro da Silva (Galiza) e José Pinto (Portugal), no auditório da Biblioteca Almeida Garrett, na Feira do Livro do Porto 2016, Jardins do Palácio de Cristal, no Porto.

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[disponível também n.º 0]

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Tiempo de las cereijas - Sendin


“Tiempo de Las Cereijas” de SãoSendin

«Conceição Lopes ye ua boç nuoba na poesie mirandesa, porque chena de modernidade, que abre brechas por adonde puode salir l mofo que se mos ancundesou al lhargo de muitos anhos. La poesie reganha eiqui sue ounibersalidade, assente ne l pedamiego de l poeta i sue cundiçon de mulhier, que arrebenta ou solo se assoma an todos ls bersos, somos mulhieres i sabemos / de l delor, la perséncia scundida… que pide deixa-me hoije ser you flor / i querer-te sol ardiente i auga fresca… Subre la lhéngua mirandesa, eilha mesma diç: L Mirandés siempre fizo parte de las mies bibenças i nesta altura puodo dezir que me stá na alma, i fui assi que hai pouco tiempo ampecei a screbir dun modo lhebe i çcuntraído.» Amadeu Ferreira Director da Colecção An Mirandés

SãoSendin, ye un pseudónimo de Maria da Conceição Gonçalves Lopes naciu an Auch, ua cidade de l sudoeste de França, l 23 de Dezembre de 1968, sítio adonde l francés parece que ye cantado (l’accent de Marseille). Ende bibiu até 1978, altura an que ben de beç pa la tierra de ourige de sous pais, i tierra de l sou coraçon, Sendin. Dende l sou pseudónimo cumpuosto de l sou nome (São) i de Sendin, screbido nas dues lhénguas de l’outora, l pertués i l mirandés, na sue bariadade sendinesa an que l lhibro stá screbido i por essa rezon nun ten –lh- an ampeço de palabra. An Sendin studa até al nono anho, acabando l ansino secundairo an Miranda de l Douro. An Bila Rial, na Ounibersidade de Trás ls Montes i Alto Douro (UTAD), forma-se an medecina beternária, nessa cidade se mantenendo a trabalhar ne l sou oufício.

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[também disponível os seguintes títulos an mirandés - alguns bilingues: "Antre Monas i Sbolácios" Adelaide Monteiro, "Camino de la Cándena" Alcides Meirinhos, "Ua Antologie - Poeta Mirandés" Fernando de Castro Branco, "L Ancuontro" Valter Deusdado, "L Bózio de Las Raízes" Rosa Maria Fernandes Martins, "L Mais Alto Cantar de Salomon" bersion de Fracisco Niebro, "L Pastor Que Se Metiu de Marineiro" Faustino Antão, "L Purmeiro Libro de Bersos" Fonso Roixo, "L Segundo Libro de Bersos" Fonso Roixo, "La Paixarina Azul i Outras Cuontas" Bina Cangueiro, "Ls Bersos de Jantonho" José António Esteves, "Lucrécia Cunta-mos Como Era" Alcina Pires, "Nuobas Fábulas Mirandesas i Cuontas Sacadas de la Bida" Faustino Antão, "Tortulhas - Cuontas Deste Mundo i de l Outro" Alfredo Cameirão; “Mensaige” de Fernando Pessoa, puosta na mirandés por Fracisco Niebro; “Ls Lusíadas” de Luís Vaz de Camões; “Mirandés – Stória dua lhéngua i dun pobo” e “Ls Lusíadas” banda zenhada José Ruy; “Calantriç de Nineç” de Rapç de la Rue, “La Mona L Maio” José Francisco João Fernandes; “Tra-los-Montes” de Nuno Neves,; “Bózios, Retombos i Siléncios / Gritos, Ecos e Silêncios” de Adelaide Monteiro;  “L Segredo de Peinha Campana” texto Fracisco Niebro dezeinhos Sara Cangueiro, “La Bouba de La Tenerie” e “Ars Vivendim Ars Mortendi” de Fracisco Niebro; “La Mona l Maio – Cuontas de la Raia i de l Praino | A Mona de Maio – Contos da Raia e do Planalto” de José Francisco João Fernandes, traduçon / tradução Alcides Meirinhos, eilhustraçones / ilustrações Ana Afonso;  “O Lodo e as Estrelas / L Lhodo i Las Streilhas” de Telmo Ferraz, traduçion pa l mirandês Fracisco Niebro; “A Terra de Duas Línguas – II – Antologia de Autores Transmontanos” coordenação: Ernesto Rodrigues e Amadeu Ferreira]



terça-feira, 13 de setembro de 2016

Chuck Johnson, Pássaro


PÁSSARO
ciclo de música

PÁSSARO – denomina-se assim o ciclo de música que arrancou em 2015 e que leva à região transmontana, e particularmente à cidade de Vila Real, artistas de referência nacional e internacional da música contemporânea, apresentados num espetáculo mensal, em local singular e com lotação reduzida a 100 pessoas.

Pelo Pássaro passaram já nomes como Weyes Blood, Sean Nicholas Savage, JP Simões, Norberto Lobo, Jozef Van Wissem, Tó Trips, emmy Curl, Jennifer Castle, Peixe, Josephine Foster, Filho da Mãe e Kimi Djabaté. 
Em locais, o Pássaro posou já no Conservatório de Música de Vila Real, Salão Nobre dos Paços do Concelho de Vila Real, Biblioteca Municipal de Vila Real, Parque Corgo, Centro Cultural Regional de Vila Real, Museu da Vila Velha, Arquivo Distrital de Vila Real e Museu de Numismática e Arqueologia de Vila Real. 

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Do legado sonoro de John Fahey, ícone norte-americano da guitarra, e da denominada "American Primitive Guitar", surge-nos Chuck Johnson, norte-americano e mestre do "fingerpicking solo".
Enquadrado na cena avant-folk norte-americana, que deu a conhecer ao Mundo nomes como Steve Gunn, Daniel Bachman ou William Tyler, Chuck Jonhson solidificou a sua reputação de guitarrista solo com dois aclamados álbuns.
Considerado pela Premier Guitar como um dos 5 guitarristas acústicos da atualidade com obrigatoriedade de serem ouvidos, Johnson fará a sua muito aguardada estreia em Portugal a 18 de Setembro no Pássaro.


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Chuck Johnson
Capela do Espírito Santo (UTAD)
18h
abertura de portas 17h

Lotação limitada a 40 pessoas 

bilhetes
5€ estudantes / 7€ normal
à venda na
Traga-Mundos - livros e vinhos, coisas e loisas do Douro

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promotor 
covilhete na mão e Teatro de Vila Real

programador
covilhete na mão

coprodução
covilhete na mão e Teatro de Vila Real

parceiro deste espetáculo
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro


apoio
Câmara Municipal de Vila Real
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Greengrape
Altodouro.com


O Revelador
Transa - Cooperativa Cultural
Traga Mundos 
Universidade FM

domingo, 11 de setembro de 2016

na Capella #6, Arroios


A livraria Traga-Mundos foi convidada para participar com uma banca de livros, e mais algumas coisas e loisas, no Mercadinho da Capella #6, que irá decorrer no dia 17 de Setembro de 2016, sábado, a partir das 18h30, no âmbito do Projeto Capella, em Arroios, Vila Real.

«Arte e cultura na aldeia


18h00 // Antes que te esqueças
de Alexandra Natura e Ana de Jesus Oliveira
Laboratório & apresentação

Performances teatrais que decorrerão ao longo de um percurso da aldeia, resultado da construção de uma dramaturgia original. O que acontecia nesta aldeia antes de haver tecnologia?

18h30 // Mercadinho da Capella
Produtos locais e regionais, provas de degustação e venda, vinhos do Douro, DOC e Porto.»


sábado, 10 de setembro de 2016

a Revolução de 1383


“A Revolução de 1383” de António Borges Coelho

A Revolução de 1383, de António Borges Coelho, é um livro de referência essencial para o estudo de um período tão rico como foi o último quartel do século XIV, nomeadamente os acontecimentos revolucionários de 1383-1386. Ao texto Inicial, publicado pela primeira vez em 1965 e que apresenta uma visão de conjunto da Revolução de 1383, acrescentou posteriormente o autor três Importantes textos polémicos, o último dos quais constitui novidade nesta edição. A Revolução de 1383 oferece ao leitor uma descrição e uma análise rigorosas, apresentadas num estilo vivo e apaixonado:
«Escrevo como quem fala mas sobe de novo a pulso pela palavra escrita. Não na Intenção de a moldar à moda ou à pressão de uma força ou Interesse mas no esforço permanente, para lá dos Impulsos e dos ventos que nos açoutam palavra a palavra, de alcançar uma explicação duradoura e válida.»


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[também do autor o título: “Raízes da Expansão Portuguesa”, “O Tempo e os Homens – Questionar a História – III”, "Ruas e Gentes na Lisboa Quinhentista", "História de Portugal I - Donde Viemos", "História de Portugal II - Portugal Medievo", "História de Portugal III - Largada das Naus", "Clérigos, Mercadores, «Judeus» e Fidalgos", "Cristãos-Novos Judeus e os Novos Argonautas", "Política, Dinheiro e Fé", "A Morte do Inquisidor-Geral", "O Vice-Rei D. João de Castro"; “Tempo de Lacraus”]